DESENVOLVIMENTO - FERRAMENTAS PRÁTICAS PARA A INOVAÇÃO

(case proposto: O QUE VOCÊ INDICARIA AO ESCRITÓRIO ‘BERA ASSOCIADOS’ PARA INOVAR NA FORMA DE OFERTAR SEUS SERVIÇOS? JUSTIFIQUE A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA E O GRAU DE INOVAÇÃO DA SOLUÇÃO)

(imagem: radardagestao)

‘BERA ASSOCIADOS’, inovar significa introduzir novidades com caráter comercial explorando as mudanças ocorridas no mercado.

Assim, parabenizo o escritório ‘BERA ASSOIADOS’ pelo engajamento dos sócios e equipe. No entanto, inovar é uma necessidade contínua, a fim de manter o negócio, isto é, aumento de produtividade e redução de custos.

A inteligência artificial (IA) vem despontando de forma global já há algum tempo, inclusive no cenário jurídico (e consequentemente nos escritórios), como temos visto nas plataformas dos tribunais com a digitalização.

A capacidade de maximizar a digitalização econômica é tão urgente quanto nos manter isolados, fruto da pandemia, o que demonstra que a inovação tecnológica serve como um catalizador para captação de cliente, reuniões (e informações correlatas que ocorrem constantemente de forma on-line) e redução de custo.

Compreender quais são as ferramentas para a inovação e o que podem trazer de benefícios em tarefas repetidas e diárias, além das complexas do direito, resultam em aumento de eficiência, produtividade e agilidade nos serviços jurídicos, aumentando a satisfação do cliente, é claro.

Inovar é transformar novas ideias em resultados. E a inovação é inerente à manutenção da competividade das organizações no mercado.

Desta foram, visando aperfeiçoar a estrutura e dinâmica do escritório ‘BERA ASSOCIADOS’ entendemos fundamental a implantação de gestão jurídica com base em ‘legal design’, estruturação de soluções criativas e eficazes unindo pensamento jurídico e ‘design thinking’ (conjunto de práticas que inclui informações dos profissionais, documentos, serviços, processos, sistemas jurídicos).

Margaret Hagan (do Legal Design Lab, na Stanford Law School) organizou sua proposta em torno da produção de inovação apontada nos clientes, tornando os serviços mais utilizáveis, úteis e envolventes. E acrescentando a proposta de Margaret, indispensável a troca de ideias e benefícios (cocriação) de todos os colaboradores e parceiros da empresa, conhecendo e planejando inclusive com incertezas (discovery driven planning).

Assim, considerando que os clientes estão exigindo informações rápidas invista em:

(i) promova a cultura da inovação no ambiente de trabalho (ambiente propício para o surgimento de liderança e gestão de mudança).

(ii) defina para todos, de forma clara, o objetivo da empresa, de modo que o planejamento seja certo e alcançável.

(iii) armazenamento de informações na nuvem (cloud computing), contribuindo para respostas ágeis e de forma remota, oferendo menor risco de extravio.

(iv) há documentos que necessitam de assinatura válida e jurídica, necessário introduzir a certificação digital; contratos entram em fluxo de trabalho (workflow).

(v) automação jurídica, flexibilizando a elaboração de relatórios, painéis (dashbords) e acompanhamento processual, prazos administrativos e processuais e cálculos, indicadores que permitam aprimorar e aumentar sua performance.

(iv) melhorar o canal de atendimento (whatsapp corporativo, chatbots, canais rede social).

(v) segurança da informação (cuidado especial, cabe ao escritório proteger os interesses dos clientes e evitar roubo de dados, além de erros de diferentes tipos (lei nº 13.709/2018, LGPD).

Por fim vale esclarecer que a utilização de software jurídico mais adequado e que contenha protocolo de segurança bem definido com ferramentas apropriadas, além de estabelecer política e reduzir risco de ataques, traz inovação, mais propostas comerciais e maior credibilidade ao negócio.

SILVIA BATELLI

(CONSULTORIA JURÍDICA)